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Não que queira saber tudo
Nem insistir teimoso
Mas mesmo passando o tempo
Pergunto o que é o gostoso.
O gosto, gosto mesmo esse simples
Gosto pelo mar, pela mulher
Pelo amor, por sentir gostoso
Gosto pelo beijo e o prazer medroso.
E não é sinônimo de vida?
Gostar da hora amiga,
Até de diferente
Gostar do que ninguém gostaria.
De escrever, pisar na areia fina
Lamber o oposto sexo, nadar na piscina,
Rir, gostoso ver o belo sorriso da menina.
Tem o gosto santo
De entrar na velha igreja
Do pic-nic na estrada
Do sol e da madrugada.
Tão ali no copo de vinho
No velho sapato largo
No livrinho lido, lido, lido e rabiscado.
Ao contrário estamos a perder,
Não se liga mais ao amigo
Nem descalço na grama
Ou por quinze minutos parado
Olhando uma árvore paina.
Estamos no gosto da pressa
Do trabalho que não leva a nada,
Da vigília contra ladrões
Da ocupação, do difícil e da farda.
E tudo nem é de assustar
Muitos andam pelo caminho
Com o gosto de ir sozinho
Sem ter o gosto completo
Tendo alguém ao lado ou perto.
O gosto ao gosto futuro
Viver bom gosto ao mundo
E ter um gosto, assumo
De ir buscando em tudo.
Thursday, May 17, 2007
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